Sabesp Privatizada: Tarcísio Comemora “Dever Cumprido” e Destaca Investimentos

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, celebrou a conclusão da privatização da Sabesp nesta terça-feira (23), em cerimônia na B3. Com a venda de 32% das ações da companhia, o governo paulista arrecadou R$ 14,8 bilhões e a Equatorial se tornou a acionista de referência da empresa.

“Dever Cumprido” e Elogios à Sabesp e Equatorial:

Tarcísio se mostrou satisfeito com o desfecho da privatização, afirmando ter a sensação de “dever cumprido”. Ele destacou a qualidade da Sabesp, classificando-a como “o melhor operador de saneamento do Brasil” e ressaltando que a empresa “continuará operando com excelência e ganhando eficiência”.

O governador também fez elogios à Equatorial, escolhida como investidora de referência. Afirmou que buscava um parceiro “de respeito, com boa estrutura de capital e acesso ao mercado de capitais” e que a Equatorial se encaixava perfeitamente nesse perfil.

Destaques da Privatização:

  • Maior oferta de ações do setor de saneamento: A privatização da Sabesp movimentou R$ 14,8 bilhões, um recorde no setor.
  • Equatorial adquire 15% da empresa: A investidora desembolsou R$ 6,9 bilhões para comprar 15% das ações da Sabesp, ao preço de R$ 67 por ação.
  • Investidores institucionais participam em massa: A oferta global atraiu 310 investidores institucionais, que adquiriram 191,7 milhões de ações, além de um lote extra de 28,7 milhões.
  • Investimentos em 2025 e 2029: Tarcísio já definiu o capex (despesa de capital) da Sabesp para 2025, que deve ficar entre R$ 10 bilhões e R$ 11 bilhões. Até 2029, a previsão é de investimentos na ordem de R$ 68 bilhões.
  • Cronograma de investimentos definido: O governador afirmou que o cronograma de investimentos da Sabesp já está estabelecido e que houve consulta aos municípios sobre as necessidades.

Críticas à Equatorial e Futuro da Sabesp:

Apesar do tom positivo do discurso de Tarcísio, a privatização da Sabesp foi alvo de críticas por parte de alguns setores, que questionaram a pouca experiência da Equatorial no setor de saneamento. O governador rebateu essas críticas, defendendo o modelo de privatização adotado e a capacidade da Equatorial para gerir a empresa.

Com a privatização concluída, a Sabesp inicia um novo capítulo em sua história. Resta saber como a Equatorial irá conduzir a empresa e se os investimentos previstos pelo governo de São Paulo se traduzirão em melhorias nos serviços de saneamento básico para a população paulista.

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