A cidade de Paulínia foi a segunda que mais gerou empregos com carteira assinada na Região Metropolitana de Campinas (RMC) no mês de fevereiro, com um saldo positivo de 1.149 novas vagas, ficando atrás apenas de Campinas. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, e apontam um cenário otimista para o mercado de trabalho local.
A construção civil liderou a geração de empregos em Paulínia, com a abertura de 564 vagas formais, impulsionada principalmente pelo lançamento de novos empreendimentos imobiliários. Um dos destaques é a construção de um edifício com apartamentos de 43,49m², com dois dormitórios, áreas de lazer como salão de festas, quadra, churrasqueira e brinquedoteca, e preços a partir de R$ 263,4 mil.
O setor de serviços ficou em segundo lugar, com 450 contratações, seguido pela indústria (90) e comércio (48). A agropecuária foi o único segmento com saldo negativo, com o fechamento de três vagas.
Segundo a economista-chefe da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, o bom desempenho do setor da construção civil reflete o aquecimento do mercado imobiliário e os investimentos em infraestrutura. Em nível nacional, a construção gerou 79.412 empregos no primeiro bimestre, e registrou crescimento de 3,80% no número de trabalhadores formais em relação ao mesmo período de 2024.
Na RMC, o saldo total de empregos criados em janeiro e fevereiro foi de 16.136 postos com carteira assinada, o segundo melhor resultado em cinco anos, superando os números de 2023 e 2024. Apenas o ano de 2021 apresentou desempenho superior, com mais de 18 mil vagas criadas no período.
Paulínia confirma sua força econômica e capacidade de geração de empregos, consolidando-se como uma das cidades mais atrativas para quem busca oportunidades no mercado formal.
