Medicamentos ficam até 5,06% mais caros a partir desta segunda-feira

Os brasileiros começam a sentir no bolso, a partir desta segunda-feira (31), o impacto do aumento nos preços dos medicamentos. O governo federal autorizou um reajuste máximo de 5,06%, conforme resolução publicada pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão interministerial responsável pela definição dos valores no setor farmacêutico.

Inflação eleva reajuste acima do ano anterior

O aumento autorizado corresponde à inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro. Em comparação ao teto do ano passado, que foi de 4,5%, o reajuste deste ano se apresenta superior, refletindo o cenário econômico atual.

Medicamentos terão reajustes diferenciados por classe terapêutica

O reajuste será aplicado conforme três níveis distintos, de acordo com a classe terapêutica dos medicamentos: aqueles classificados como nível 1 terão aumento máximo de 5,06%, enquanto os medicamentos de nível 2 poderão subir até 3,83% e os de nível 3 terão reajuste máximo de 2,60%.

Empresas deverão informar amplamente os novos preços

A CMED enfatizou na resolução que as empresas responsáveis pelo registro dos medicamentos devem dar ampla publicidade aos novos preços praticados, por meio de publicações em mídias especializadas e veículos de grande circulação. Os valores anunciados não poderão ultrapassar aqueles oficialmente estabelecidos pela CMED, disponíveis para consulta pública no Portal da Anvisa.

O reajuste anual nos preços dos medicamentos impacta diretamente o orçamento das famílias brasileiras, sobretudo em tratamentos de uso contínuo.

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