O governo Lula e o Supremo Tribunal Federal estão travando uma verdadeira guerra contra um dos pilares fundamentais de qualquer democracia: a liberdade de expressão. Sob o pretexto falacioso de combater as “fake news”, esses grupos ideológicos buscam na verdade censurar e silenciar vozes dissonantes.
A premissa de que a livre circulação de ideias é prejudicial à sociedade é não apenas absurda, mas perigosa. Ao limitar o que pode ou não ser dito, abre-se um precedente autoritário que vai de encontro aos valores republicanos. Uma verdadeira democracia pressupõe justamente o embate robusto de opiniões divergentes.
O jornalista J.R. Guzzo, em seu último artigo sobre o tema publicado no Jornal Estadão, acerta em cheio ao apontar a hipocrisia daqueles que alegam defender a verdade, mas que na prática querem apenas impor sua própria narrativa como a única aceitável. Fingem estar combatendo a “desinformação”, quando na verdade estão é cerceando o direito constitucional à livre manifestação do pensamento.
A tentativa de regular e policiar as redes sociais, como vem fazendo o ministro Alexandre de Moraes, é um claro ataque às liberdades civis. São medidas típicas de regimes totalitários, que temem a pluralidade de vozes e o pensamento crítico. Afinal, como bem lembrou Guzzo, “para haver democracia, é preciso que não haja liberdade” na concepção distorcida dessa esquerda autoritária.
Em uma nação verdadeiramente democrática, todas as opiniões devem ter o direito de ser expressas, por mais impopulares ou desagradáveis que sejam a alguns grupos. É através desse embate aberto de ideias que chegamos mais perto da verdade. Censurar e calar vozes dissidentes é o caminho para a tirania do pensamento único.
Aos verdadeiros democratas cabe erguer uma muralha contra esses ataques covardes à liberdade de expressão. Não podemos permitir que um punhado de ideólogos imponha sua visão limitada de mundo ao restante da população. Essa luta é urgente para preservarmos nossas liberdades conquistadas a duras penas. Ou resistimos agora, ou nos calarão em breve.