Em um ato de total desrespeito à vontade do Congresso Nacional e à segurança da população brasileira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu vetar parcialmente o projeto de lei que proibia as chamadas “saidinhas” de presos do regime semiaberto para visitar suas famílias. Essa decisão representa um perigoso retrocesso na luta contra o crime e coloca em risco a sociedade em nome de uma agenda ideológica ultrapassada.
Aprovado por ampla maioria no Congresso, o projeto de lei buscava endurecer as regras para a concessão desse benefício, vedando-o para criminosos condenados por crimes hediondos ou com uso de violência e grave ameaça. No entanto, Lula, orientado por seu ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, decidiu ignorar a voz do Legislativo e permitir que até mesmo esses perigosos detentos possam sair temporariamente das prisões.
A justificativa apresentada pelo governo é simplesmente risível. Lewandowski alega que proibir as visitas atenta contra “valores fundamentais da Constituição” e a “obrigação que o Estado tem de proteger a família”. Ora, a família que precisa de proteção é a dos cidadãos de bem, que correm o risco de serem vítimas desses criminosos soltos pelas ruas.
Além disso, o ministro invoca um suposto “valor cristão” por trás das “saidinhas”, demonstrando um total descolamento da realidade e das preocupações legítimas da população com a insegurança. Não há nada de cristão em colocar vidas inocentes em risco para satisfazer uma ideologia ultrapassada e permissiva com o crime.
A decisão de Lula não apenas contraria a vontade do Congresso, mas também ignora os clamores da sociedade por mais rigor no combate à criminalidade. É lamentável que o presidente esteja mais preocupado em agradar seu eleitorado ideológico do que em garantir a segurança dos brasileiros.
Em vez de ceder às pressões de grupos permissivos, o governo deveria concentrar seus esforços em melhorar as condições do sistema prisional e promover efetivamente a ressocialização dos detentos. Permitir que criminosos violentos tenham “saidinhas” não é solução, é um risco desnecessário que nenhuma nação séria deveria correr.
Essa atitude de Lula é mais um exemplo de como sua gestão está sendo pautada por ideologias ultrapassadas e desconectadas da realidade, em detrimento dos interesses e da segurança da população. É hora de o presidente abandonar essas amarras ideológicas e governar para todos os brasileiros, não apenas para seus apoiadores mais radicais.