Tarcísio de Freitas expressa apoio a Bolsonaro em resposta à denúncia da PGR

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), saiu em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar uma denúncia contra ele por suposta tentativa de golpe de Estado.

Nas redes sociais, Tarcísio reforçou que Bolsonaro continua sendo a principal liderança política do país e rejeitou qualquer envolvimento do ex-presidente com atos contra o Estado Democrático de Direito.

“Jair Bolsonaro é a principal liderança política do Brasil. Este é um fato. Jair Bolsonaro jamais compactuou com qualquer movimento que visasse à desconstrução do Estado Democrático de Direito. Este é outro fato. Estamos juntos, presidente”, declarou o governador.

Primeiro governador bolsonarista a se manifestar

Tarcísio de Freitas foi o primeiro governador aliado de Bolsonaro a se posicionar publicamente sobre a denúncia, antes mesmo de outras lideranças do campo político conservador. O posicionamento veio poucas horas depois de ele descartar, mais uma vez, qualquer intenção de disputar a Presidência da República em 2026.

Em entrevista à revista Oeste, Tarcísio reafirmou seu apoio a Bolsonaro e o chamou de ‘meu candidato’. O governador destacou sua relação de lealdade com o ex-presidente, enfatizando que ele é o principal nome da direita brasileira.

“Eu tenho uma admiração e uma amizade profunda com o presidente Bolsonaro”, afirmou. “Foi a pessoa que me abriu as portas. Bolsonaro é o detentor do capital político, então a direita tá com Bolsonaro. É o grande líder da direita, é a grande referência, construiu esse capital”.

A manifestação do governador ocorreu no mesmo dia em que o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, afirmou que Tarcísio teria cogitado disputar o Planalto em conversas reservadas em Nova York.

Entenda a denúncia da PGR contra Bolsonaro

Na última terça-feira (18), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) acusando Bolsonaro e outras 33 pessoas de envolvimento em uma suposta tentativa de golpe de Estado.

A denúncia de 272 páginas aponta que os acusados teriam cometido os seguintes crimes:

  • Organização criminosa armada
  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
  • Golpe de Estado
  • Dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União
  • Deterioração de patrimônio tombado

Bolsonaro é apontado como o líder da suposta organização criminosa e como responsável por coordenar ações para desestabilizar a democracia.

Agora, o STF deve analisar a denúncia e decidir se abre ação penal contra o ex-presidente e os demais envolvidos.

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