Cinco mulheres são mortas a facadas no Brasil em menos de uma semana

Em menos de sete dias, cinco mulheres foram assassinadas a facadas no Brasil, todas vítimas de seus companheiros ou ex-companheiros. Os crimes ocorreram em diferentes estados e evidenciam a gravidade da violência contra a mulher no país.

O caso mais recente aconteceu em Paulínia, onde Jardilânia da Silva Nepomuceno, de 34 anos, foi morta a facadas pelo namorado dentro de casa, na frente do filho de 10 anos. Testemunhas relataram que ouviram gritos e chamaram a polícia. O agressor golpeou a vítima no rosto, pescoço, perna e peito. Mesmo socorrida para o Hospital Municipal de Paulínia, Jardilânia não resistiu.

O assassino tentou fugir de moto, mas sofreu um acidente e foi pedir ajuda no mesmo hospital em que sua vítima morreu. Ele foi preso em flagrante.

Casos chocam o país

Em Limeira (SP), Fábia Andréia Alves da Costa, de 38 anos, foi morta com pelo menos 36 facadas dentro da casa de uma amiga. O agressor, seu companheiro, tentou se matar após o crime, mas foi socorrido e preso em flagrante.

Já em Campo Grande (MS), a jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, foi assassinada pelo ex-noivo no mesmo dia em que conseguiu uma medida protetiva contra ele. O homem invadiu sua casa e desferiu três facadas no coração da vítima. O criminoso foi preso preventivamente.

No Recife (PE), Sheila Stefany Mendes da Silva, de 27 anos, também foi morta pelo companheiro, que a atacou com golpes de faca dentro de casa. Vizinhos ouviram uma discussão antes do crime. Após o assassinato, o suspeito procurou atendimento médico e acabou detido em flagrante.

Outro caso aconteceu em São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, onde Amanda Teixeira, de 23 anos, foi morta pelo ex-companheiro quando voltava de uma festa. O casal estava separado há dois anos, e a vítima tinha uma medida protetiva contra o agressor. Ele foi preso em Mairiporã (SP), após tentar se esconder na casa de um parente e fugir para uma área de mata.

Violência crescente e necessidade de proteção

O aumento de feminicídios reforça a necessidade de ações urgentes para proteger mulheres em situação de risco. Medidas protetivas, campanhas de conscientização e punições mais rígidas são alguns dos instrumentos essenciais para frear essa escalada de violência. Os crimes recentes mostram que muitas vítimas já temiam por suas vidas, mas as ameaças não foram impedidas a tempo.

A sociedade e as autoridades precisam agir para evitar que mais mulheres tenham suas histórias interrompidas pela violência doméstica.

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