A Prefeitura de Paulínia, por meio da Secretaria de Assistência Social e Proteção à Pessoa, realizou entre os dias 13 e 18 de junho uma série de atividades alusivas ao “Junho Violeta”, campanha dedicada à conscientização sobre a violência contra a pessoa idosa.
Durante a semana, diversas ações foram promovidas com o objetivo de estimular o debate, promover o respeito e valorizar os direitos da população idosa. Um dos principais focos foi a discussão sobre os diferentes tipos de violência que os idosos podem sofrer, como a violência física, psicológica, verbal, financeira e institucional.
No dia 16 de junho, a Promotora de Direitos Humanos de Paulínia, doutora Fernanda Lucci, participou de uma palestra na Câmara Municipal, onde destacou a importância da escuta ativa, do cuidado e da denúncia de abusos. Durante sua fala, ela ressaltou que muitos idosos ainda são tratados como inválidos, mesmo possuindo plena consciência de suas ações, e que isso também configura uma forma de violência.
As ações se encerraram no dia 18 de junho com uma roda de conversa conduzida pela psicóloga Luciana Gumieiro, que reforçou a necessidade de combater a violência verbal contra os idosos, prática muitas vezes banalizada, mas com efeitos profundos sobre a autoestima e o bem-estar dos mais velhos.
No dia 15 de junho, quando se celebra o Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa, foi realizada no Parque Zeca Malavazzi uma manhã especial com o tema “A Celebração da Vida”. Os idosos participaram de atividades como caminhada, alongamento, dança e momentos de descontração, promovendo o bem-estar físico e emocional.
Já no dia 17, o Centro de Convivência da Melhor Idade Tia Lidia foi o local da Oficina “Arte pela Dignidade”, onde os participantes confeccionaram cartazes artísticos para expressar suas vivências e fortalecer o sentimento de valorização e pertencimento.
As ações do “Junho Violeta” em Paulínia demonstram o compromisso do município com a defesa dos direitos da pessoa idosa, reforçando a mensagem de que respeito, empatia e denúncia são fundamentais para combater qualquer forma de violência.



