O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta quinta-feira (2), a abertura de 112.168 novas vagas para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) em 2025. A distribuição das vagas será realizada em dois períodos: 67.301 oportunidades no primeiro semestre e 44.867 vagas no segundo semestre. Essa medida está alinhada ao Plano Trienal do Fies, que prevê a manutenção dessa mesma quantidade de vagas nos anos de 2026 e 2027, assegurando a continuidade do programa.
De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, o investimento de R$ 774 milhões reflete o compromisso do governo em ampliar o acesso ao ensino superior no Brasil. “Vamos garantir novas vagas para o Fies em 2025, permitindo que jovens de baixa renda financiem cursos de graduação em instituições privadas de ensino superior no país. O governo do presidente Lula está investindo em um programa que abre portas para milhares de brasileiras e brasileiros terem uma educação de qualidade”, afirmou o ministro.
Como funciona o Fies
O Fies possibilita que estudantes utilizem a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para financiar as mensalidades de cursos em instituições privadas de ensino superior. Diferentemente do Programa Universidade para Todos (Prouni), que concede bolsas integrais ou parciais, o Fies funciona como um financiamento, no qual os estudantes quitam o valor financiado após concluírem a graduação, com parcelas proporcionais à sua renda.
Critérios para participar
Para se candidatar ao Fies, é necessário atender aos seguintes requisitos:
- Ter participado de alguma edição do Enem a partir de 2010;
- Obter média mínima de 450 pontos nas provas e nota superior a zero na redação;
- Possuir renda familiar mensal bruta per capita entre 1 e 3 salários mínimos.
As inscrições para o programa ocorrem duas vezes ao ano, antes do início de cada semestre letivo, por meio do site oficial fies.mec.gov.br. Os candidatos podem escolher até três opções de cursos em instituições de ensino superior (IES), podendo alterar suas escolhas durante o período de inscrição.
Essa iniciativa reforça o papel do Fies como uma das principais políticas públicas de financiamento estudantil no Brasil, promovendo o acesso à educação superior para milhares de jovens de baixa renda e contribuindo para a formação de profissionais em diversas áreas.
